Bólides

Em 1963, Hélio Oiticica iniciou a produção dos Bólides. São trabalhos em formato de caixa, majoritariamente em madeira ou vidro, mas também em plástico, contendo diferentes materiais como pigmento, terra, água, espelhos, conchas, pedaços de tecido ou papel, fotografias ou poemas. Às vezes se parecem com composições construtivas tridimensionais improvisadas, mas o espectador-participador é convidado a explorar as diferentes possibilidades desses objetos com outros sentidos: abrindo gavetas ou portas, manipulando materiais, sentindo odores, contemplando suas cores. Os Bólides trocam a escala corporal dos Penetráveis por uma escala menor, sugerindo a possibilidade de segurar a obra nas mãos.